Patua Intro

Patuá: Overview

Patuá: Visão geral

Over four centuries, the Portuguese who settled in Macau evolved their own language, the Macau patuá, a dialect of Portuguese with some archaic Portuguese words,  infusions from the Malay peninsula, Sinhalese and Cantonese, a smattering from English and even Dutch.  That so-called Creole language was discouraged in schools, being seen as  the language of the uneducated, but it nevertheless survived until the twentieth century.  In some sense it was a primitive language – only spoken, not written – and yet its phrases, frequently interspersed with words from two or three languages, were richly inventive and often wickedly humorous, revealing a surprising sophistication.  Interestingly, it has a close relative, Papia Cristam, in the Portuguese Village in Malacca.

Today it is all but dead, remembered fondly by the very old and spoken only by a handful dispersed all over the world. UNESCO has declared the Macau patuá to be a critically endangered language.

Fortunately there was some documentation: by Graciete Batalha and more recently in an excellent booklet by Miguel de Senna Fernandes and Alan Baxter, which included a lexicon which has been reproduced here.  We have added audio to preserve its authentic pronunciation with recordings from the late Mariazinha Machado and others.

Included here are  poems, songs, articles and videos from a drama group and a primer by “Riri” d’Assumpção. – HdA Website Administrator

Ao longo de quatro séculos, os portugueses que se estabeleceram em Macau desenvolveram a sua própria língua, o patuá de Macau, um dialeto do português com algumas palavras arcaicas, influências da península malaia, do cingalês e do cantonês, e ainda algumas palavras de inglês e até de neerlandês. Esta língua dita crioula era desencorajada nas escolas, sendo vista como a língua dos incultos, mas, mesmo assim, sobreviveu até ao século XX. De certa forma, era uma língua primitiva – apenas falada, não escrita – e, no entanto, as suas expressões, frequentemente intercaladas com palavras de duas ou três línguas, eram ricamente inventivas e muitas vezes mordazmente humorísticas, revelando uma surpreendente sofisticação. Curiosamente, tem uma língua parente próxima, o papia cristam, na aldeia portuguesa de Malaca.

Hoje, está praticamente extinta, recordada com carinho pelos mais idosos e falada apenas por um punhado de pessoas espalhadas pelo mundo. A UNESCO declarou o patuá de Macau como língua criticamente em perigo de extinção.

Felizmente, houve alguma documentação: de Graciété Batalha e, mais recentemente, num excelente opúsculo de Miguel de Senna Fernandes e Alan Baxter, que incluía um léxico aqui reproduzido. Adicionámos áudio para preservar a sua pronúncia autêntica, com gravações da saudosa Mariazinha Machado e de outros.

Incluímos aqui poemas, canções, artigos e vídeos de um grupo de teatro e uma cartilha de Riri d’Assumpção. – Administrador do site HdA

1