Explore your Macanese Heritage

The Portuguese established a base in Macau in the 16th century for trade and the spread of Christianity. This enclave lasted for four and a half centuries until 1999, when the colony was returned to China.

The Portuguese families there, a close-knit community, developed their own unique culture, dialect and fusion cuisine, and called themselves “Macaenses” or, in English, “Macanese.” Over time, many Macanese families sought a better life elsewhere, emigrating to Portugal, Brazil, the USA, Canada, Australia and many other countries. Their community was fragmented and their 500-year-old culture is in danger of extinction.

This website seeks to preserve their heritage.  Our objectives are:

  • to engender a sense of pride in Macanese heritage,
  • to foster interest in family roots among the descendants of the Macanese,
  • to create a permanent repository for the preservation of cultural and historical records,
  • to have the work continue indefinitely into the future.

If  you are of Macanese descent, you can find

  • over 200 recipes for dishes that your ancestors in Macau enjoyed 
  • stories they heard as children
  • songs and poems in the dialect they spoke.

Browsing, you might 

  • find ancestors of yours who received awards from different nations
  • learn about their lives from biographies and e-books.

And if you would like to trace your family tree, you should visit our other genealogy website (but you would need to register as it is restricted to protect people’s privacy).

Food

Macanese cuisine blended, in a unique fashion, ingredients and flavours from Portuguese settlements and trading-posts spanning half the globe – from Brazil, Mozambique, Goa and Malacca, of course from Portugal and China – and with traces from as far as Japan. We find hot chillies from Brazil, curries from India, coconut and strong shrimp flavours from Malaysia, the wide variety of dishes from China, and from the Mediterranean bacalhau (salted cod), olive oil and bay leaves. This is arguably the oldest and most diverse fusion cuisine in the world.

The traffic has been not been just one-way: the famous Chinese tahn taht (egg custard tartlets), available today in all Chinatowns, is derived from the Portuguese pasteis de nata and there is evidence that the Japanese tempura originated from the food eaten by Portuguese missionaries during times of fasting. The Macanese miço Cristam, a paste made from soy beans, appears similar to the Japanese miso.

In 2007 UNESCO recognised Macau as a Creative City of Gastronomy.

Culture

For four centuries the Portuguese settlement in Macau was an important missionary base and the centre of trade with China and Japan, a place that was vibrant, exciting and rich. Merchants and adventurers of many nations were drawn there, making Macau a melting-pot of cultures — based on Portuguese, but with contributions from the many countries with whom Portugal traded.

In early years, because of the rigours of travel, Portugal discouraged women from going to distant lands, so Portuguese men married local women and their children inherited cultures from both parents.

Thus, over time, the Portuguese in Macau developed their own unique customs, cuisine and dialect and proudly called themselves macaense (or Macanese in English).

Enjoy reading the stories that were passed on from generation to generation, listen to a song in their dialect and of course try cooking some of their unique dishes.

Anecdotes    Humanities    Music    Dialect    Cuisine

History

The Portuguese settled in Macau in 1557 as part of a global network of trading and missionary posts. 

Its main activities were trade and commercce but there was some industry: its artisans cast bronze cannons and produced intricate metalwork, while local shipbuilders developed the lorcha — a hybrid vessel combining Portuguese and Chinese design — which proved valuable in combating piracy and earned the respect of regional authorities.

Relations with neighboring Chinese authorities were occasionally tense, marked by disputes over trade and governance; at one point, the assassination of a Portuguese governor even brought the colony to the brink of serious armed conflict with China.

For a time, Macau enjoyed a virtual monopoly on trade with China and Japan, arousing the envy of the Dutch, who attempted an invasion in 1622.

Macau continued to flourish for a long time but its small and shallow port limited its development, and by the mid-19th century, Hong Kong, with its magnificent harbor, took most of the trade. Macau then declined economically but remained under Portuguese administration until it was returned to China in 1999.

Whether you are just casually interested or are a serious researcher in the history of Macau and its people, you will find much here: biographies of people in Macau or who spread out to Hong Kong and Shanghai, how they suffered during World War II, e-books, and a long list of outstanding Macanese people and their ancestors  — nobles and other illustrious people — who received awards from 24 nations.

 
 

Explore a sua herança macaense

Os portugueses estabeleceram uma base em Macau no século XVI para o comércio e a propagação do cristianismo. Este enclave durou quatro séculos e meio, até 1999, quando a colónia foi devolvida à China.

As famílias portuguesas que ali viviam, uma comunidade unida, desenvolveram a sua própria cultura, dialecto e cozinha de fusão únicos, e auto-intitulavam-se “macauenses” ou, em inglês, “macauneses”. Com o passar do tempo, muitas famílias macaenses procuraram uma vida melhor noutros locais, emigrando para Portugal, Brasil, EUA, Canadá, Austrália e muitos outros países. A sua comunidade fragmentou-se e a sua cultura com 500 anos corre o risco de extinção.

Este site procura preservar o seu património. Os nossos objetivos são:

  • incutir um sentimento de orgulho na herança macaense,
  • promover o interesse pelas raízes familiares entre os descendentes dos macaenses,
  • criar um repositório permanente para a preservação dos registos culturais e históricos,
  • fazer com que o trabalho continue indefinidamente no futuro.

Se tem ascendência macaense, pode encontrar

  • mais de 200 receitas de pratos que os seus antepassados ​​em Macau apreciavam,
  • histórias que ouviram quando eram crianças,
  • canções e poemas no dialecto que falavam.

Navegando, poderá

  • encontrar antepassados ​​seus que receberam prémios de diferentes nações,
  • aprender sobre as suas vidas através de biografias e e-books.

E se quiser traçar a sua árvore genealógica, visite o nosso outro site de genealogia (mas terá de se registar, pois o acesso é restrito para proteger a privacidade das pessoas).

A cozinha macaense combinou, de forma única, ingredientes e sabores de colónias e postos comerciais portugueses espalhados por meio globo – do Brasil, Moçambique, Goa e Malaca, e, claro, de Portugal e China – e com traços de lugares tão distantes como o Japão. Encontramos pimentas picantes do Brasil, caril da Índia, sabores fortes de coco e camarão da Malásia, a grande variedade de pratos da China e do bacalhau mediterrânico (bacalhau salgado), azeite e folhas de louro. Esta é, sem dúvida, uma das cozinhas de fusão mais antigas e diversificadas do mundo.

O trânsito não tem sido apenas de sentido único: o famoso tahn taht chinês (tortinhas de creme de ovos), disponível hoje em todas as Chinatowns, é derivado dos pastéis de nata portugueses, e há evidências de que a tempura japonesa teve origem na comida consumida pelos missionários portugueses durante os períodos de jejum. O miço cristam macaense, uma pasta feita de soja, parece semelhante ao miso japonês.

Em 2007, a UNESCO reconheceu Macau como uma Cidade Criativa de Gastronomia.

 

Vaca   Aves   Porco    Marisco    Doces    Guarnições

Cultura

Durante quatro séculos, o povoamento português em Macau foi o centro do comércio com a China e o Japão, um lugar vibrante, excitante e rico. Mercadores e aventureiros de muitas nações foram para lá atraídos, fazendo de Macau um caldeirão de culturas: portuguesa, claro, mas com contributos de outras nações europeias e de países com quem Portugal negociava.

Nos primeiros anos, devido às dificuldades das viagens, Portugal desencorajava as mulheres de irem para terras distantes, pelo que os homens portugueses casavam ou tinham relações com mulheres locais e os seus filhos herdavam as culturas de ambos os pais.

Assim, com o passar do tempo, os portugueses em Macau desenvolveram os seus próprios costumes, culinária e dialecto únicos e auto-intitulavam-se orgulhosamente de macaenses.

Anedotas      Humanidades     Musica     Patuá     Culinária

Historia

Os portugueses estabeleceram-se em Macau em 1557 como parte de uma rede global de postos comerciais e missionários. Durante algum tempo, Macau gozou de um virtual monopólio no comércio com a China e o Japão, despertando a inveja dos holandeses, que tentaram uma invasão em 1622.

Embora Macau tivesse pouca indústria, os seus artesãos fundiam canhões de bronze e produziam trabalhos em metal intrincados, enquanto os construtores navais locais desenvolviam a lorcha — uma embarcação híbrida que combinava design português e chinês — que se revelou valiosa no combate à pirataria e conquistou o respeito das autoridades regionais.

As relações com as autoridades chinesas vizinhas eram ocasionalmente tensas, marcadas por disputas sobre o comércio e a governação; a certa altura, o assassinato de um governador português chegou a levar a colónia à beira de um grave conflito armado. No entanto, o pequeno e pouco profundo porto de Macau limitou o seu desenvolvimento e, em meados do século XIX, Hong Kong, com o seu magnífico porto, já tinha assumido a maior parte do comércio. Macau decaiu economicamente, mas manteve-se sob administração portuguesa até ser devolvida à China em 1999.

Quer tenha apenas um interesse casual ou seja um investigador sério da história de Macau e do seu povo, encontrará aqui muito: biografias de pessoas de Macau ou que se espalharam por Hong Kong e Xangai, como sofreram durante a Segunda Guerra Mundial, livros eletrónicos e uma longa lista de macaenses notáveis ​​e dos seus antepassados ​​— nobres e outras personalidades ilustres — que receberam condecorações de 24 nações.

Biografias    Genealogia    Livros    Artigos     Notáveis

1